11 de novembro de 2009

let me tell you a history

Sabe aqueles dias em que você coloca uma musica pra tocar, apaga as luzes e simplesmente olha pro nada, pensando em coisa alguma, simplesmente sentindo, ouvindo, não com os ouvidos, mas com o coração?

Exato, aqueles breves momentos em que você para com tudo, para com a vadiagem, com as coisas importantes, com os pensamentos absurdos e com as idéias cheias de pretensões que todos temos, de segunda a sexta. Parar e sentir, parar e ouvir, parar e viajar, mesmo que por 3:41 minutos, ou pela vida toda, sobre alguma coisa, ou sobre coisa alguma.

Mais da metade da sua vida são passados na sua cama, outra grande porção na barriga da mãe, mas nada se compara a imensa parcela de tempo em que você investe tempo, investe dinheiro, sempre pensando no futuro.

Ai o futuro vem, e você continua pensando para frente, em como vai ser quando se casar, trabalhar, envelhecer.

Então você casa, tem filhos, e ainda sim vislumbra a velhice, as viagens, o tempo que terá para si.
É então que vem a tão “sonhada” velhice, e você somente enxerga uma coisa: o tempo que foi perdido em investimentos de longo prazo, em dias e noites no qual você furtivamente tentava em poucos segundos se esquecer de tudo, sonhar. E que agora, passado tanto tempo, ficou longe, ficou tarde, e você não tem mais aquela disposição, não tem mais aquela vontade, aquela paixão por poucas coisas, como por um cd novo, uma xícara de café, ou um simples abraço de alguém que não mais está presente.

Pare, pense, não reflita muito, pois o objetivo disso tudo não é mais perca de tempo. Também não vá achando que “vou tocar o puteiro” por achar que pode ficar tarde. Simplesmente pondere, sinta, VIVA.






Vingança não supera, assim como empatia não convence.


-kozH

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